Não sei vocês, mas para mim está sendo bem difícil desacelerar. Os finais de semana chegam e eu não sei pisar no freio. Estou condicionada a estar sempre pensando, tendo ideias, resolvendo problemas na minha cabeça – muito deles, inclusive, imaginários.

Como na maioria do tempo, trabalho em casa, acabo não tendo uma rotina de horários saudáveis. E aquela coisa de “levar trabalho para casa” é uma constante na minha vida.

Esses últimos finais de semana, percebi que é muito difícil para mim ficar sem fazer nada. Sim. Eu tenho que estar conectada, com o celular na mão, acompanhando o que acontece no mundo. Eu não consigo desligar. Nem para escrever no ritmo que eu escrevia antes, vide blog.

Eu tento não fazer nada e não consigo. Lá vou eu pensar em como organizar melhor minha agenda, vou procurar um texto na net que me ensine a fazer isso, aí vejo o post interessante de um amigo sobre Mariana e vou lá lê-lo. E pronto, me vejo dentro de uma espiral perigosa.

Acontece isso com vocês?

O pior é que eu se eu não tenho nada pra fazer, me bate uma culpa… Eu penso: mas esse tempo aí você poderia estar usando para ler aquele artigo científico que ficou pendente da semana; ou para preencher aquela planilha, só falta umas informaçõezinhas… E lá se foi meu final de semana.

A conexão é permanente. O cérebro não para. Eu fico sem tempo para relaxar. No fundo, já até esqueci quais atividades me fazem relaxar. Escrever poesia? Pintar? Ouvir música? Sair para caminhar?

Quando foi a última vez que eu fiz isso? Quando foi a última vez que pensei em nada mesmo?

E agora? Como é que desacelera antes de eu ter um piripaque? Dicas? Alguém? 🙂